Novidades no FSA - Hoje teve reunião com a Ancine. (Parte 2)
O avanço das politicas públicas na facilitação do acesso aos recursos. Será? O Rodrigo diz que sim. E sendo assim eu acredito!
O foco das mudanças propostas pela Ancine em relação ao FSA é: Agilidade, aprofundamento das conquistas, o fortalecimento da cadeia produtiva, a valorização das relações entre agentes do mercado, e obviamente, o aumento da participação do produto audiovisual independente no mercado.
Com foco na agilidade a proposta é de simplificação do regimento geral do PRODAV, o que permitirá uma maior flexibilização no lançamento dos editais. Além disto uma tentativa de sinergia entre as regras dos editais e dos incentivos.
Uma das formas de agilizar os processos, segundo a Ancine, é destinar mais recursos para as seleções automáticas. E o que seria isto? Utilizar critérios objetivos para criar uma maior agilidade na seleção. Quais foram os critérios citados na palestra do Rodrigo Camargo, assessor do diretor-presidente da Ancine. A empresa produtora (seu histórico junto a Ancine), os diretores das obras (sua performance nos festivais e de público), o distribuidor.
Ainda segundo Rodrigo, as empresas produtoras saberão de antemão qual a sua pontuação e com isto, quanto ela pode buscar automaticamente no FSA. As empresas saberão também a pontuação do distribuidor e do diretor. Ou seja, se você tem uma produtora, um diretor e uma distribuidora, todos pontuados no nível máximo, o projeto desta produtora automaticamente poderia pleitear e receber do FSA para um único projeto no valor de R$ 6.000.000,00. Isto se este valor não superar o valor máximo que uma produtora pode pleitear em um único edital e se não superar o valor máximo que ela pode buscar para o conjunto de seus projetos.
Se a empresa produtora precisar de recursos acima daquele valor que ela precisa para fazer uma determinada obra, o projeto será então submetido a uma analise do comitê de investimento.
Foi bastante frisado que os editais seletivos e automáticos permanecerão, mas que serão absorvidos em editais únicos, como por exemplo o PRODECINE 1 e 5.
Uma outra questão colocada é que haverá critérios diferenciados para filmes grandes e para filmes de pequeno e médio porte. Filmes para mercado e filmes para nicho. Pretende-se, também ampliar os recursos para coprodução internacional, com foco na Europa.
Quais os editais que deverão existir:
Para desenvolvimento – Modalidade concurso, Fluxo continuo e SUAT – núcleos criativos
Para produção – Modalidade Concurso - A – Livre e B – Foco no Nicho artístico, além destes ainda teremos o incremento de editais para coproduções binacionais e Arranjos regionais, além de TVs públicas
Para Produção – na modalidade fluxo contínuo - Proponente produtora e proponente distribuidora (no caso de longas) e proponente produtora e proponente programadora no caso de projetos para TV.
Nos editais longa cinema os valores serão alterados. Na modalidade A – Livre, o valor máximo de investimento pode chegar a R$ 6.000.000,00 para projetos de ficção e animação e para projetos de documentários pode chegar a R$ 1.500.00,00.
Já para os projetos de nicho (artísticos) o limite de investimento será de R$ 3.000.000,00 para ficção e animação de R$ 1.000.000,00 para documentários.
Para distribuição – Modalidade Concurso – Arranjos regionais
Para distribuição – Fluxo continuo – para cinema – Modalidade A,B e C – que já existem atualmente, e a nova modalidade, que seria a opção do FSA investir na comercialização de projetos produzidos.
Para TV teriam ainda as modalidades Produtor e Programador e uma nova linha para recursos de promoção dos projetos para TV.
Se deixei de mencionar alguma coisa, dia 12 de março serão anunciadas as mudanças de forma mais detalhada.
AGUARDEMOS!